O Fim: Especialmente Banal?
Alguma coisa pode ser especial por ser banal?
Um dia tão importante para tantos de nós, um último ou um primeiro – depende do ponto de vista – acabou como se fosse um dia como outro qualquer.
Ontem foi o último dia de aula do Terceiro Ano 2009. Dia de aula mesmo, com muitas contas, algumas histórias, poucas broncas. Menos ainda foram as despedidas. Professores não se preocuparam em dizer palavras bonitas ou de boa fortuna para nós. Não. O nosso “querido” diretor não marcou presença em sala alguma, não nos disse nenhum obrigado pelos quase 5 mil reais que cada um de nós deixou naquele colégio e nem pelo possível nome que daremos à essa instituição caso tenhamos (E TEREMOS!) êxito no vestibular.
E será que isso foi tão ruim assim? Depois de uns 200 dias letivos, tendo sempre as mesmas matérias, vendo os mesmos rostos e compartilhando as mesmas dores, as mesmas incertezas e preocupações, talvez fosse mais certo que o último dia fosse como todos os outros.
Afinal, se o terceiro ano é mesmo o melhor e o pior de nossas vidas, que seja terceiro ano todos os dias de 2009, uma eterna batalha que só será realmente vencida (E VENCEREMOS!) em fevereiro.
Aos amigos, aos colegas, saibam que foi um grande prazer (“Um prazer incomensurável” - Júnior) ter a companhia de vocês durante esses quase 200 dias de guerra intensa, psicológica e intelectualmente falando. Uma batalha a cada dia, seja para levantar ou para fazer exercícios, seja implorarando passar mal naquele dia e não ir à aula, ou aquela disputa interior “dormir ou não dormir na aula do Peixoto/Gervásio/Humberto/seu-professor-com-voz-sonífera-aqui, eis a questão?”
Em fevereiro, o terceiro ano retornará para abalar estruturas!
E aos meus 5, quem sabe 6 leitores fiéis do blog: continuarei firme e forte! :D