Era um garoto...
Era um garoto. Como outro qualquer. Para ele, seu maior defeito era ser “como outro qualquer”. Ela não, nem de longe poderia ser como qualquer outra. Para ele, ela era aquela que dizem que só existe uma em cada vida. Pois bem.Um bom amigo disse que ela era muita areia para ele, pobre caminhãozinho qualquer. Ele, obstinado, disse que se necessário fosse, aumentaria sua frota: nada o impediria.
Um dia, pensou em dizer à ela apenas o que sentia. Nos filmes, funcionava. Nos livros, (às vezes) também funcionava. Pelo amigo foi desestimulado: está louco, vais assustá-la, imbecil.
As tentativas que os amigos recomendavam porém não o satisfaziam. Não havia nada que pudesse fazer: se conformou. Ela parecia ser como um rio e ele não era draga suficiente para tirar toda aquela areia.
*
Quinze anos, uma faculdade, um mestrado e alguns tragos depois. O garoto-rapaz agora era rapaz-homem. Ou homem-rapaz? Ele também não bem sabia. Lembrava-se das palavras de um professor: “até os quarenta anos os homens buscam sua definição como ser”. Eram palavras de algum filósofo, pensador, o diabo. Ele não sabia e honestamente, no momento a frase era mais importante do que quem havia a dito.
Era uma cidade nova para nosso homem-rapaz-rapaz-homem. As milhas ganhadas de bônus na viagem poderiam ser usadas para rever amigos e família, mas agora, teria que se acostumar ao local. Ao vento frio, à solidão. Desceu do táxi: em frente ao hotel, havia um bar: “Jack on the rocks.” Prontamente atendido: primeira frase, primeiro trago: primeira alegria.
Um ano, mais amigos. Tirou seu primeiro recesso. Três semanas de descanso, ele não os achava tão merecidos, mas seu patrão sim, e por mil demônios, o homem deve saber o que diz. A cidade era nova, era grande: um ano depois e mal sabia onde ir. Uma das três semanas deveria ser para conhecer tal belo local. Rimou, mas não foi intencional.
Recordações, lembranças. Uma nova oportunidade. Nosso jovem-garoto-rapaz-homem queria agarrá-la. Mas esperou. E escutou. A história que ela contava soava familiar. Deu uma suave e macia risada: “Do quê está rindo?” Não respondeu. Apenas beijou-a. E ela entendeu.
6 pessoas deram alguma opinião:
aoksopsaksopskaopsaopsk'
21 de dezembro de 2008 às 01:52Rafael tah apaixonado... essa historia aê tah acontecendo com ele...
aosksopaksopsaksposakpsoskaopsksa'
kkkkkkkkkkkkk
21 de dezembro de 2008 às 16:02acho q todos somos rapazes-homens-homens-rapazes...e acho q isso nunca acaba...
Sempre tem aquelas q são "mais fáceis"..q vc olha e já saca q "já era bródi"...mas quando é AQUELA...aí meu amigo..não importa a experiência do cara ou outra coisa qualquer...na hora o frio na barriga sempre vem e fode mesmo...heheh
Como sempre escrevendo muittto beem...adoreeei ;D
21 de dezembro de 2008 às 22:37aoksopsaksopskaopsaopsk'
22 de dezembro de 2008 às 00:16Rafael tah apaixonado... essa historia aê tah acontecendo com ele...
aosksopaksopsaksposakpsoskaopsksa'
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BOOOAA
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
sempre um comedia até nos romances.
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
:X
ahuiahuiah, escreveeeu bem e bunitoo..ahuhaiuh, mas pirei pra vc escreve isso, ta apaixonado mesmo heein?! ;x kkkkkkkkk
22 de dezembro de 2008 às 14:42inho, inho, inho, tá rolando um negocinho!
19 de dezembro de 2009 às 11:41skpaoksopakospkapokspoakspo
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